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Capítulo 34 - A Menina do Abacateiro

 

Capítulo 34 - A Menina do Abacateiro 

 

 

CONTOS DA INFÂNCIA

 

A Menina Teresa e o Abacateiro

 

 

 

 

Tema de Teresa 

Música Instrumental

Dio, Come Ti Amo

https://youtu.be/Xi3GfOMUtio 

 

 

 

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A Menina

 

e o

 

Abacateiro 

 

 

Era uma vez... 

Uma menina Muito Alegre,

Dinâmica e Brincalhona...

Seu nome...?

É Teresa...!

Uma Menina Feliz !

Sim,  Teresa Hernandes, uma das moradoras do Bairro São João Clímaco.

Teresa contou que quando era Criança,  ficava assistindo os espetáculos do Circo Rapa-Rapa sobre um pé de abacate existente no quintal da sua Casa localizada na Estrada( atualmente é Rua) São João Clímaco. Era um Enorme Abacateiro que lhe servia como uma agradável arquibancada.

Durante as apresentações de Malabarismo feito por uma moça de nome Marisa, Teresa aproveitava o embalo contagiante do momento e tentava imitar a artista em suas evoluções, e ficava de cabeça para baixo com as pernas presas em um galho do frondoso abacateiro e se intitulava trapezista, como foi relatado por ela em texto original: 

 

' Só tinha um pé de abacate grande que eu subia nos galhos e ficava de cabeça para baixo e dizia que era trapezista '.

 

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Um Momento Poético

da

Vida como ela é...

 

Na imaginação da Menina Teresa,  os aplausos vinham de todas as folhas do frondoso abacateiro que em conjunto formavam uma Grande Plateia Natural que era movida pelos Ventos com Vozes Suaves de Aprovação e que se formavam através do Magnífico Sopro Divino da Natureza... e Recebido... como Bênção...

Então.., a Menina Teresa.., ao ouvir o Som Deslumbrante do Reconhecimento das suas Evoluções e peripécias  vistas por essa Plateia Natural que Aplaudia as suas Ações... Sentia... uma Enorme Emoção... que era Tão Grande... que não cabia em seu Coração... e... Transbordava pelos seus Olhos Brilhantes... e se Revelava através do Som do seu Coração...

Diante de tanta Magia e Exaltação que incitava intensa Felicidade na Menina Teresa, a Artista Mirim expressava o seu Agradecimento, Reverenciando-se à Plateia, com Gestos Inocentes e Puramente Sinceros de uma Criança Muito Feliz e de Intensa Imaginação.(Grifo meu).

 

Cláudio Bardu 

 

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Menina Teresa,  com toda energia de uma Criança Feliz, continuou a praticar as suas proezas usando toda sua criatividade em brincadeiras infantis. 

No embalo das suas lembranças de momentos inusitados vividos na infância, Teresa quebra paradigmas, navega na sua imaginação e solta a sua voz relatando novos contos que participou quando Criança.

Em texto próprio, ela contou...

Olá !  

Tudo Bem?

Li os episódios do Livro... 

Quando você falou seu Alvaro da Padaria 700 eu lembrei que minha Mãe comprava lá para marcar. Quando ia pagar a conta era a maior festa..., ele mandava doces de padaria para nós.


Quando você falou que não tinha água encanada, me lembrei que eu e a minha Irmã Tonha colocávamos um pau de vassoura num balde grande e íamos buscar água para beber lá nas torneiras da Prefeitura na Estrada das Lágrimas.


A água do latão que os ônibus usavam para manutenção, era  também, usada, pelos moradores para lavar roupa. Esse latão ficava ao lado da Paróquia São João Clímaco. 

Talvez um caso que marcou para os mais velhos foi da minha Irmã Tonha e que todo mundo comentava...:

 

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A Menina do Telhado

 

A menina que caiu do telhado e dentro do mercado do meio

 

Num domingo a tarde a minha Irmã Toninha eu e outras coleguinhas ,  brincávamos de pega-pega em cima do telhado do mercado... quando, acidentalmente, a Toninha(Tonha) caiu lá dentro!  O mercado estava fechado!  Diante daquele ocorrido, ainda bem,  que o Mané português da quitanda e seus amigos estavam por ali e, rapidamente, colocou uma escada,  e,  usou uma corda para tirá-la de lá! Foi o maior sufoco!  Naquele tempo não tinha resgate..., mas, tinha o  Solidário Mané e sua Turma de Amigos(Grifo meu).

A Menina Toninha, não sofreu nada grave, somente escoriações aliadas a uma dose de desespero. Depois, correu tudo bem.

 

Curiosidades...

 

Episódio 1

 

Aproveito o gancho do comentário da Teresa sobre o tambor de água dos ônibus, para contar que esse tambor era um surpreendente instrumento de percussão, semelhante ao Tantam.

Eventualmente, quando eu e a Turma do Time de Futebol Flor da Vila de São João Clímaco, passávamos por ali, na madrugada, voltando dos bailes, fazíamos um animado "Show" de Samba usando esse tambor de água com tampa metálica removível como instrumento de percussão.

Conseguíamos tirar um belo som, e cantávamos no ritmo,  as músicas de sambas que eram os "hits" da época, como: Cadê Tereza(1969 - Jorge Ben Jor) e o Samba Enredo 1972 - Minha Madrinha, Mangueira Querida - Cantada pela Escola de Samba Salgueiro (RJ) no desfile de carnaval do Rio de Janeiro, a qual segue um trecho da estrofe:

Tengo-Tengo
Santo Antônio, Chalé (bis)
Minha gente, é muito samba no pé!

Claudio Bardu

 

Episódio 2

 

Um outro detalhe interessante, com relação ao mercado do Conto da Teresa, alguns anos depois, como referência, esse mercado passou a ser chamado pelos moradores do Bairro de "Mercado do Meio", devido ao surgimento de novos mercados em suas extremidades.

O Mercado do Meio existe desde 1959.

 

Cláudio Bardu