- Capítulo Inicial - Livro Digital - Prefácio, Prólogo e Introdução
- Capítulo 01 - A Bola e os Campinhos de Futebol
- Capítulo 02-O Nosso Campinho de Futebol
- Capítulo 03-Futebol-Time Barcelona Jardim Seckler
- Capítulo 04 - Malharia Mundial
- Capítulo 05-Futebol-Time Flor da Vila
- Capítulo 06- Educação - As Escolas
- Capítulo 07 - O Bairro São João Clímaco
- Capítulo 08 - O Enigmático Túnel
- Capítulo 09 - A Fazendinha
- Capítulo 10 - Cláudio Bardu e a Noruega
- Capítulo 11 - Cláudio Bardu no Japão
- Capítulo 12 - A Menina da Janela
- Capítulo 13- Brincadeiras da Infância
- Capítulo 14 - A Televisão e as Novas Brincadeiras
- Capítulo 15- As Turmas e suas Vilas
- Capítulo 16 - O Campinho de Futebol da Rua Anny
- Capítulo 17- O Samba de Gafieira
- Capítulo 18-Anos Dourados e Jovem Guarda
- Capítulo 19-A Árvore das lágrimas
- Capítulo 20 - A Padaria 7 Centos
- Capítulo 21 - Mansão da Libertação
- Capítulo 22 - Futebol Bairro São João Clímaco
- Capítulo 23 - Futebol Anos 50/60/70/80
- Capítulo 24 - Futebol no Areião
- Capítulo 25-Espaço Chuá Chuá e os Anjos de 4 patas
- Capítulo 26 - A Corrida Maluca
- Capítulo 27 - A Lagoa Azul da Paramount
- Capítulo 28 - A Linha de Tiro
- Capítulo 29 - O Canavial do Nias
- Capítulo 30 - A Bola Rolando e os Curiós Cantando
- Capítulo 31 - Serviço Militar
- Capítulo 32 - Os Cinemas e os Salões de Diversões
- Capítulo 33 - Os Circos e Parques de Diversões
- Capítulo 34 - A Menina do Abacateiro
- Capítulo 35 - A Menina do Muro
- Capítulo 36 - É uma Casa Portuguesa, com Certeza !
- Capítulo 37-O Médico Veterinário e seu Cão Carrão
- Capítulo 38 - As Lágrimas de um Cavalo
- Capítulo 39 - PÁGINA DOURADA
- Capítulo 40 - PÁGINA DE OURO
- Capítulo 41-Motociclismo-Infinito Entre Duas Rodas
- Capítulo 42 - Talentos Literários
- Capítulo 43 - Amigos para Sempre
- Livro Digital - Página Final
- Contatos
Capítulo 13 - Brincadeiras da Infância
BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA 1
A brincadeira é o exercício físico mais completo de todos e é através dela que agregamos valores e virtudes à nossa vida.
É através das brincadeiras que as crianças ampliam os conhecimentos sobre si, sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu redor.
Feliz Dia Das Crianças
12 de outubro
E
Feliz Dia Da Infância
24 de agosto
Brincadeiras de Crianças
E
Bricadeiras da Infância
EMPINANDO QUADRADO
Quadrado, Pipa, Papagaio, Capucheta.
Lata de óleo, Três varetas, Peixinho, Maranhão.
Estirante, Telegrama, Corta linha e alho na mão.
Praia de Mongaguá
Festival de Pipas
Em Pé Da E/D: Bardu, Anderson, Fernando, Carlinho, Lílian e Marcelo
Sentadas: Da D/E: Joceli e Urda
O cãozinho Totó
1993
BATENDO UMA BOLINHA
O Craque de Futebol
Marcelo Jacó Rocha
Marcelo Jacó Rocha, meu Sobrinho, só na embaixadinha no areião de Mongaguá - SP. meados dos anos 90.
Quando cresceu, atuou na posição de Goleiro em Times de Futebol na região de Mongaguá, Cidades vizinhas e interior de SP como jogador profissional. Passou uma temporada jogando nos campos de futebol de um País Nórdico que é o Reino da Suécia.
ESTILINGUE
Mamona, Pedregulho e Bolinha de barro queimado.
MAMONAS
Munição do Estilingue
ATENÇÃO !
Muito Cuidado com a utilização de Estilingues.
Não empinem Quadrado - Pipas - Papagaio - onde existem Fios Elétricos.
Nunca..., mas, Nunca Mesmo..., aplique nenhum tipo de produto cortante( O Cerol é um deles) nas linhas desses brinquedos.
O resultado é uma linha extremamente cortante, que pode trazer riscos (inclusive de morte) para quem aplica e para quem é lesado pela linha com cerol. Além disso, as linhas com cerol trazem riscos para, pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas de carros conversíveis, aeronaves e para a vida selvagem, em especial, os pássaros.
Brincando de esconde-esconde
A Sinceridade Feminina...e,
a Curiosidade Masculina, perdoável...,
Aflora a Inocência de uma Criança.
Cláudio Bardu
O Balanço
O Balanço da Vida.
Bolinha-de-gude
Mario Quintana Poeta
Fubeca Jogadeira, Escape, Matinha.
Não dou nada, Escarambolou-deixou Limpinha.
Triângulo, Rapa tudo, Biroca, Teca, Bochão.
Reclame, Três palmos, Quatro dedos e um Canhão.
Rapelei de montão.
Triângulo
Biroca ou Box
A Turma na disputa
PIÃO
Casa na cela Sai da fieira.
Olha a fucada, Roda pião.
Olha a ducada, sai zuncando,
Roda na lata, Roda no Chão,
Roda na unha e na Palma da mão
O Pião
O Pião é um Mundo que Gira na
Mão de uma Criança
Cláudio Bardu
O CARRINHO DE ROLIMÃ
AS NOVAS GERAÇÕES
O Carrinho de Rolimã é o Amor que provoca Emoção e faz esboçar Sorrisos de Crianças e Adultos Proporcionando Momentos de Alegria, Inundando o Coração de Felicidade.
O Carrinho de Rolimã junto com uma Criança, faz uma Mãe e um Pai Externalizar a Criança que está dentro de si e alimenta a Afetividade entre eles, diminuindo a distância das suas gerações, sem distinção de gênero.
Cláudio Bardu
MOMENTOS INESQUECÍVEIS
O Pequeno Grande Alexandre
Pilotando sua Máquina sobre Rolamentos no
Espaço Histórico do Parque da Independência
Bairro Ipiranga
Capital de São Paulo - Brasil
2019
7
O Pequeno Grande Alexandre com o seu Papai Cleber
e a
Mamãe Anarele
no Controle da Melhor Imagem
Todos Vivendo Momentos de Aprendizado
2019
O Pequeno Grande Alexandre
Com a sua Titia Cleonice (Nice)
2019
Viva a Vida !
O Pequeno Grande Alexandre
com Sua Mamãe Anarele e Seu Papai Cleber
RODA VIVA
Quando se é criança, tudo é novidade.
O mundo se resume no pião a rodopiar,
na pipa solta no ar,
na boneca, na brincadeira de amarelinha e de roda,
na segurança do lar.
Depois, se começa a entender
que há deveres para fazer.
Logo vem a vontade de namorar - agora é "ficar".
Chega a vez de decidir
que profissão seguir.
É hora de queimar pestana
para tentar passar no vestibular.
Já um profissional,
o pensamento é casar, ter filhos...
Depois vem o afã para cumprir tantos compromissos:
familiares, profissionais, pessoais.
Chega-se à meia idade
já se aproximando a aposentadoria.
É chegada a hora de descansar e curtir os netinhos.
Quando se está no auge da sabedoria ,
pelas experiências adquiridas,
chega a época das dores,
da necessidade de dieta,
do medo da queda.
E há os efeitos colaterais dos vários remédios a tomar.
Então, sente-se saudade imensa
daquele feliz e despreocupado tempo de criança
quando na mais pura inocência,
não se imaginava o quanto o pião rodaria.
Lu Prado
Poetisa
FIGURINHAS
Juntar figurinhas, Bater bafo, Ganhar.
Trocar a Difícil ou Tirar a Carimbada.
Bater Bafo
Zico
Foto Ilustrativa
Exemplo de uma
Figurinha Carimbada
Havia brincadeiras que Meninas e Meninos uniam-se para praticar nas ruas que eram tranquilas na época ou ao redor dos campinhos.
Mãe da lata, Bate-cara, Carrocinha.
Cama-de-gato, Pega-pega, Café com leite e Perereca
Lenço atrás, Passa anel, corrupiu e Amarelinha.
Salva, Gode, Batata quente, Queima e Peteca.
Boca de forno, Bugalho e Ciranda-cirandinha.
P-vo, p-cê, p-é, p-ma, p-ri, p-qui, p-nha.
Une dune tê, salamê mingüe.
Jan Ken pô, Bang-bang, Bom-beirinho, Par ou Ímpar.
Cabra-cega, ioiô, Bambolê.
OUTRAS BRINCADEIRAS - 2
Corrida de saco
Amarelinha.
Barquinho de papel.
Bate e corre.
Boca de forno.
Bolinhas de sabão.
Cabra-cega
Cama-de-gato com barbante entrelaçados em dois dedos de cada uma das mãos
Cata-vento.
Ciranda.
Corre cotia.
Corrida dos sentados
Dança da cadeira.
Esconde-esconde e Bater cara.
Escravos de jó.
Está quente, Está frio
Estátua
Futebol de Botão.
Ioiô.
Latinha na cela: - um, dois, três.
Mãe da rua.
Mana-mula.
Passa Anel.
Pega-pega.
Patins
Patinete
Pernas-de-Pau
Pés nas latinhas controladas por um cordão.
Peteca.
Pirulito que bate.
Polícia e ladrão.
Pular Carniça.
Pular Corda.
Pula-Sela.
Quadrado, Pipa, Papagaio, Capucheta.
Queimada.
Pique-bandeira.
Alerta cor.
Roda Pião.
Seu Lobo.
Tata-deixa.
Telefones de latinhas e barbante.
Uni-Duni-Tê.
O JOGO DE TACO
Bete
Jogo de Taco
Conhecido, também como bete-ombro, bete, bets, tacobol, bets-lombo, é um esporte que descende do críquete.
O objetivo principal do jogo para a equipe rebatedora é fazer pontos cruzando os tacos no meio do campo (distância entre as celas, variável, de aproximadamente 25/30 metros), enquanto para a equipe arremessadora ou lançadora é tentar derrubar uma das casinhas da equipe adversária, assim, se trocando de posição com a equipe arremessadora.
As casinhas eram montadas com gravetos de madeira ou usava-se uma lata de óleo usada.
A Cela tinha um diâmetro aproximado de 1,00 metro.
Regra - Os rebatedores tinham que manter os Tacos apoiado no chão quando a bolinha estivesse nas mãos dos arremessadores. Se um dos rebatedores levantasse o taco por uma distração, corria o risco da ação imediata do arremessador de derrubar a casinha que ficava no centro da cela e, assim, reverter o jogo, passando de rebatedor para arremessador e, perdendo, assim, um ou dois pontos, conforme combinado no início do jogo.
Algumas expressões usadas na época dos anos 50 e 60, como: Tudo ou Nada, uma..., duas... Pra trás... Quando atingia a terceira vez a bolinha para trás, aí tinha que entregar os Tacos para a equipe adversária.
Essa volta para trás da bolinha ocorria quando o rebatedor batia na bolinha e a parte do taco não acertava acima de 50% da área da bolinha, causando o efeito retorno, mandando a bolinha para trás do batedor.
Se o rebatedor acertasse a bolinha (numa boa tacada em cheio), e a mandasse para longe(jogada que era chamada de Bola pro Mato), o arremessador da base oposta que lançou a bola acertada, rapidamente, corria para pegá-la. Enquanto esse arremessador não pegasse a bolinha, os rebatedores corriam entre as bases e batiam os tacos que se cruzavam no ar. Cada batida valia um ponto. Quando o arremessador pegava a bolinha, ele podia jogá-la para o seu parceiro ou tentar acertar um dos rebatedores(a queima roupa). Quando um rebatedor era acertado pela bolinha fora do círculo(a queima roupa), ele ficava queimado. Quando a base era derrubada ou um jogador era queimado pela bolinha, invertiam-se os times: lançadores passavam a ser rebatedores. Tinha que combinar o número de pontos necessários para ganhar antes de começar o jogo.
Quem começava no Taco. Na minha época para iniciar o jogo, utilizava-se, duas regras:
Na primeira regra, para decidir quem começava com os tacos, tirava-se no "par ou ímpar".
Na segunda regra era a modalidade de "molhado ou seco" molhava-se um dos lados de um taco que era em forma de chapa e não roliço como o taco oficial de Basebol ou Beisebol (inglês Baseball) e deixava o outro lado seco. Cada equipe escolhia o lado que seria o da sua sorte.
Em seguida, o taco era arremessado para cima para saber quem começava. Essa modalidade era semelhante aos gestos para tirar na moeda utilizada no futebol para escolher o lado do campo.
No interior de São Paulo também se utilizava o "último palmo". Para este artifício, bastava pegar um dos tacos e um integrante de cada dupla. Um por vez fechava a mão em volta do taco, uma mão em cima da outra. O integrante que conseguia segurar o taco por último, não dando chances para o adversário segura-lo mais, devia balança-lo, como se fosse um pêndulo, para o lado por 10 segundos (na contagem verbal), utilizando apenas a mão que segurava o taco da maneira em que o obteve o direito. Se ele conseguisse ficar os 10 segundos, a dupla começava com os tacos.
Os tacos utilizados pela Meninada eram sarrafos de madeira, advindo de sobras de construção civil, medindo aproximadamente, 2,5 cm. x 5 cm. x 80 cm. Era um tamanho "padrão", porém, não obedecido.
Devo ressaltar que a altura e o peso do taco eram proporcionais e adequados à altura e estrutura física do jogador.
Jogo de Taco
OUTRAS BRINCADEIRAS - 3
Também havia algumas brincadeiras mistas, próximas do Campinho ou nas próprias ruas, tranquilas na época.
Não era somente Ciranda-cirandinha.
Mãe da lata, bate-cara, carrocinha, amarelinha, pular corda, lenço atrás, passa anel e muitas outras brincadeiras.
O Campinho não era o Clube do Bolinha
petá perruge.
Pomponeta, peta peta,
Petá petriz"
Alto balão, não se mexa!
Bolso esquerdo!
Casca-dura licença.
Chapa-branca: - um, dois, três.
Como está fica!
Duro ou mole.
Falei antes por um triz.
"Pomponeta, peta,
Casinha, Médico, Jogo de faca.
O castigo era cacholeta
CARRINHO DE ROLIMÃ
Era o Maior SHOW Automobilístico de Rolamento naquela Rua.
Olha o Carlão aí acionando a bandeira de chegada!
Essa Atividade era praticada na Rua COSME DE SOUZA, que na época era de "Chão Batido" e o percurso de rolamento começava na esquina, hoje, da Rua Octaviano Luiz Raymundo da Silva(Próximo da Quitanda da Dona Pepa e do Escadão) e rolava até a esquina, hoje, da Rua Romeu Tarzia.
A vizinhança era a Plateia e tinha até torcida.
Arquimedes Prando
O nosso Amigo Arquimedes, o mais experiente, era o Líder da Turma. Tinha muita habilidade e criatividade na construção de brinquedos e em outros trabalhos relacionados ao Lazer.
Dificilmente ele discutia com alguém. A sua postura perante a Turma era firme e respeitosa.
Ele atuava como um Engenheiro Mecânico da Equipe Automobilística de Rolamentos.
Além de muito habilidoso na Construção Operacional dos Carrinhos de Rolimã e, em outros brinquedos, ele decorava "essas máquinas" com pinturas exóticas e apliques de borrachas para cobrir os rolamentos dianteiro e traseiro. Ele instalava até freio no carrinho.
Ele construiu um Carrinho de Rolimã que comportava seis moleques. Era uma espécie de TREMINHÃO. Esse Carrinho atingia uma velocidade muito boa, e quando chegava à esquina da Rua Romeu Tarzia, o Arquimedes, entrava com tudo à sua esquerda..., o efeito era o de uma "Banana Boalt”, porém sem mar. As raladas somente incomodavam na hora do banho...!
E Como ardiam...!
A SELFIE E O CHINELO
Reflexão
12/10/2017
A selfie foi tirada e eu guardarei
essa foto, para sempre,
no meu álbum de sentimentos infinitos.
Lu Prado.
Poetisa
Comentário da Escritora e Poetisa
Laise Pompei
Vamos lá !
É uma imitação dos costumes atuais.
As crianças imitam os gestos dos adultos, no caso, turistas.
Na falta da câmera utilizam o chinelo, fazendo de conta, para tirar uma selfie.
Alguém deve achar bonitinho, eu acho muito triste.
É doloroso ver crianças desejarem coisas, objetos, terem sonhos e vontades, quando não tem sequer, o básico para suas pobres vidas.