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Capítulo 20 - A Padaria 7 Centos

Capítulo 20 - A Padaria 7 Centos

 

 

 

PADARIA 7 CENTOS

 

ENTREGA DE PÃO À DOMICÍLIO

 

 

Foto Ilustrativa

 

 

 

Padaria 7 Centos.

Seu Alvaro ao volante.

O Menino é o Zé do Pão,  Filho do seu Alvaro.

O Rapaz, é o Joaquim Scognamillo, que trabalhava na Padaria,

e que depois, virou Mágico...

 

 

A Padaria 7 Centos ficava localizada no número 700 da Estrada de São João Clímaco. Antes desse endereço, e no início de suas atividades,  essa Padaria, tinha um outro nome(não lembro qual era), e ficava localizada ao lado da Paróquia São João Clímaco. Algum tempo depois, essa mesma Padaria, mudou-se para a Estrada São João Clímaco, no Número 700, sendo batizada, oficialmente, pelo seu Álvaro, com o Nome Fantasia de Padaria 7 Centos.

A Razão Social era Panificadora 7 Centos Ltda.

A Padaria Pitoresca, chegou depois desses ocorridos e ocupou o mesmo prédio ao lado da Paróquia. 

Os Proprietários da Padaria 7 Centos, em sequência, eram: O seu Álvaro e mais um sócio, que não lembro o nome. Depois, foram, o seu Valdomiro, junto com o seu Serafim.

Todos os dias, ao amanhecer, ainda de madruga, o seu Álvaro, enviava uma Charrete com Baú Metálico carregado de filão de pão e pão doce, para atender os moradores do Jardim Seckler e Imediações. Essa modalidade de entrega era à domicílio, atendendo os fregueses que tinham Conta em Caderneta, como também, vendia os Pães para os moradores em geral, mesmo não tendo conta na Padaria 7 Centos.  

Na época, o transporte de Charrete, era a única opção adequada para atender,  diariamente,  os moradores do Jardim Seckler. As ruas não eram asfaltadas e eram cheias de valetas, quando chovia, ficava uma lama só...rsrs...


O leite era fornecido em embalagens de vidro somente na Padaria; Por ser frágil,  e sem refrigeração, não podia ser transportado nessa modalidade. 

Era usado um sininho no pescoço do cavalo para que todos soubessem que o padeiro estava passando.

O Padeiro e entregador era o Luiz.

A maioria dos moradores eram fregueses da Padaria 7 Centos. Na maioria das casas tinha uma caixa de madeira com uma tampa frontal (com mola ou dobradiça) presa sobre a cerca de madeira, ou muro, para receber o pão.

As entregas eram anotadas em uma caderneta, e os pagamentos feitos quinzenalmente e mensalmente. 

A minha Mãe comprava na Padaria 7 Centos para marcar na Caderneta. Quando a Minha Mãe ia pagar a conta era a maior festa..., o seu Alvaro mandava doces de padaria para nós.

O Pão era colocado no fundo dessa caixa. Depois de colocado, não era mais possível retirá-lo pelo lado de fora.  

Como era bom acordar, " bem cedinho...", e pegar o pão, ainda quentinho,  lá na caixa de pão,  e tomar o café, coado naquele instante, com coador de pano.

As entregas eram feitas também na parte da tarde.

 

Bons Tempos!

 

 

CURIOSIDADES

 

Contos do Zé do Pão...

 

Operação Escambo

 

01)

A Criação de Cavalos de Raça no Espaço do Haras Patente e o Leite em Pó do Zé do Pão...

O Zé do Pão nos contou, que o Senhor, Seu Pai, Seu Álvaro, eventualmente, contava uma história do Haras Patente. Ele contava que o Criador de Cavalos de Raça do Haras Patente no Bairro São João Clímaco, mantinha um grande estoque de Leite em Pó que utilizava como Complemento Alimentar da sua manada. Como o Criador era um Grande Amigo do Seu Álvaro e, também, um Grande Cliente da Padaria 7 Centos, o Seu Álvaro, fazia uma negociação de Escambo com o Criador, ou seja, era feita a Troca de vários Produtos fornecidos pela Padaria 7 Centos com uma parte equivalente aos valores de Leite em Pó, o qual o Zé do Pão chamou de Leite Ninho.

Assim sendo, nessa Operação de Escambo, o Seu Álvaro não deixava faltar o Leite Ninho para o Zé do Pão que ainda era um Bebê.  

 

 

02)

Auto Viação São João Clímaco.

 

" O Caçador de Onças de Mão Limpa..."

- Segura... essa... que eu vou buscar a outra...! (Grifo meu).

 

O Zé do Pão, nos contou, em ' tom alegre e amistoso ', que o seu Pai, Senhor Álvaro, e o Senhor Alberto, eram Muito Amigos, e  que, em algumas ocasiões, para não interromper parte do transporte dos passageiros, o Sr. Frederico Alberto, mais conhecido por, seu Alberto, executava( Como se diz na gíria...,  no Brasil: ...na miúda),  algumas Manobras Estratégicas com os Ônibus (sem contar nada para o seu Álvaro),  para supostamente, atingir os seus objetivos, uma vez que, ele não tinha dinheiro para abastecer os ônibus.

 

Em determinadas ocasiões, o Seu Alberto pedia para o Seu Álvaro da Padaria 7 Centos tomar conta da administração do escritório da Auto Viação São João Clímaco, bem como, coordenar e controlar as saídas e chegadas dos ônibus, enquanto o Seu Alberto ia para o Centro da Capital de São Paulo resolver alguns problemas de cunho particular.

 

Então, o Seu Alberto se mandava para o Centro da Capital de São Paulo, mas, antes, deixava um Motorista de ônibus em alerta para avisar o Seu Álvaro para abastecer os ônibus caso fosse necessário e que posteriormente, ele, acertaria com o Seu Álvaro.

 

Não dava outra... ! Os ônibus chegavam quase sem combustível, então o Seu Álvaro mandava abastecer de acordo com a necessidade, pagava com o seu dinheiro e somente recebia os valores de volta do Seu Alberto após várias viagens de passageiros de ida e volta que acumulava um certa quantia e, assim, o Seu Alberto ia pagando o Seu Álvaro.

 

O Zé do Pão disse que mesmo utilizando essa manobra, o Seu Alberto nunca deixou de pagar o Seu Pai, o Seu Álvaro.

 

Pois, é...

 

Amigos... Sempre Amigos...

 

Amigos para Sempre !  

 

Uma Boa História contada pelo Zé do Pão...

 

Zé do Pão, Muito Obrigado por Colaborar e Participar das Histórias Felizes e Divertidas

Vividas na Infância !

 

Cláudio Bardu