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Capítulo 33 - Os Circos e Parques de Diversões

 

Os Circos e Parques de Diversões no Bairro São João Clímaco

 

 

OS PARQUES  DE DIVERSÕES

 

 

 

 

 

As Músicas Tocadas nos Parquinhos

 

 

Poly e Seu Conjunto Musical

Música: Moendo Café 

 

 

 

Poly e Seu Conjunto Musical

Música: WHEELS

https://youtu.be/MiOGWr-Bo_I

 

 

 

Os Parques de Diversões no Bairro de São João Clímaco, eram chamados, popularmente de Parquinhos.

 

As Montagens e Instalações dos Parques de Diversões eram feitas na Rua Floresta Clube e nos espaços entre a Estrada de São João Clímaco e a Rua São Silvestre.

 

Nos anos 50 e 60, onde hoje é o CEPAO e, imediatamente depois, era tudo mato. Nessa época, grupos de pessoas organizadas pelos administradores de uma Empresa de Entretenimento, carpiam todo o mato desses terrenos e montavam um Parque de Diversão, o qual ocupava os espaços entre a Estrada de São João Clímaco e a Rua São Silvestre. Logo que o Parque de Diversão ia embora, chegava o Circo.

A garotada aproveitava ao máximo esse evento, curtindo todos os brinquedos existentes, como: Roda Gigante, Balanços, Dangler, Kamikaze, Tiro ao Alvo, Xícara Maluca, Chapéu Mexicano e muitos outros brinquedos que punham a coragem à prova.

 

No setor comestível, tinha Algodão doce, Pipoca, Canjica, Cocada, Milho Cozido, Maçã do Amor... E aí vai...!

 

 

 

Em contato com o amigo José Luis Braga,  ele disse que nos anos 60 era Locutor do Parque de Diversão de nome Vitória que percorria pelos bairros, São João Clímaco, Vila das Mercês e imediações. Ele tocava tudo que o pessoal pedia pra homenagear os paqueras, tanto as garotas como os garotos.

 

Ele fazia propaganda dos produtos vendidos no parque, tais como o Algodão Doce, Pipoca do Amor, Maçã do Amor. Ele Chegou a fazer Propaganda Comercial também do que passava nos Cinemas locais e de algumas Lojas por ali.

 

Era muito divertido naquele tempo, disse ele.

 

 

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O EPISÓDIO DA RODA GIGANTE



" Um Maluco no Pedaço..."

 

Uma vez, no Parque de Diversão da Rua Floresta Clube, ocorreu um Episódio Maluco - Se não fosse preocupante seria cômico; - Como o Filme Um Maluco no Pedaço...

...O nosso Amigo Isaurí (apelido farinha - trabalhava na Padaria Pitoresca e voltava para casa impregnado, parcialmente, de farinha  pelo corpo e cabelo), estava curtindo a Roda Gigante - que naquela época não era tão alta como atualmente - quando, de repente, acabou a energia elétrica, justamente, quando ele estava no estágio mais alto da Roda Gigante. 

O local ficou parcialmente no escuro. As poucas lampadas que permaneceram acesas foi por conta de um gerador de energia elétrica que entrou em ação. 


Então, o Isaurí, mesmo com toda a sua coragem que sempre demonstrava diante da molecada em terra, ficou apavorado; Aí, ele não quis esperar um pouco até a energia eletrica se restabelecer, ou mesmo, aguardar a turma da manutenção do parque para girar manualmente a roda,  começou a descer,  rapidamente,  pela estrutura metálica da Roda Gigante, chegando a atingir o Eixo Central da Roda. Continuou descendo...! Mas, em uma determinada altura..., achando que dava pulo,... Então..., Pulou...! - Quebrou as duas pernas...!

Ele foi levado para o Pronto Socorro do Bairro do Ipiranga por um carro de Bombeiros que estava ali de plantão.

Voltou com as pernas engessadas.


Depois de um tempo engessado, o Isaurí se recuperou bem e voltou a agir contando vantagem da sua "bravura". - risos. 

 

 

O CIRCO RAPA RAPA...

 

...PASSOU PELO BAIRRO DE SÃO JOÃO CLÍMACO...

 

Em 1959, o Circo Rapa Rapa passou pelo Bairro de São João Clímaco e foi erguido em um grande terreno existente entre a estrada de São João Clímaco e a Rua Floresta Clube, próximo ao lado direito da rampa do Cine Seckler localizado na Estrada de São João Clímaco.

Em contato com a Laise, filha do seu Pompeu, comentei sobre o Circo Rapa Rapa e ela disse que não se lembra do Circo, mas informou que aos 04 ou 05 anos de idade (1954), tinha uma amiguinha de nome Zélia, e que, essa amiguinha, morava na casa da esquina da rampa do Cine Seckler.


Depois da casa da esquina, era a casa do meu colega Edson.
A casa onde o Edson morava, existe até hoje e está castigada, na sua parte externa, pelas intempéries da natureza.


Em 1963, com 13 anos de idade, eu e o Edson, estudamos, na mesma classe, o Curso de Artes Industriais no Palácio dos Cedros de propriedade da Família Jafet, localizado na Rua Bom Pastor, 800 - Ipiranga Capital SP.


Depois da casa do Edson, a Laise contou, que vinha a casa do Paulinho e que, ambos, brincavam juntos e estudavam no Manuela.

Nós não perdíamos a apresentação de uma moça Malabarista de nome Marisa, que durante as suas evoluções expressava um sorriso maravilho que contagiava o público. Ela era a Paixão da garotada.

O Circo tinha duas entradas, uma delas, era onde hoje esta localizado um estacionamento e a residência da Professora Dona Benedita.

A outra entrada era descendo pela rampa do Cine Seckler e,  antes de chegar ao final, tinha um corredor de terra batida à direita, que dava acesso à entrada do Circo Rapa Rapa.

Esse corredor fazia divisa com o fundo de um terreno que ficava na direção da casa da esquina da rampa do Cine Seckler.


Os quintais das residencias com acesso pela rampa existente ao lado do Cine Seckler, faziam divisa com o Circo Rapa-Rapa, exatamente na sua entrada principal, proporcionando, assim, uma visão geral do palco.


Contemplados com esse privilégio, muitos adultos e crianças que ali moravam, conseguiam assistir vários espetáculos, fazendo de arquibancadas os telhados de suas casas e, também, trepados nas árvores dos quintais, como, por exemplo,  um abacateiro.

 

  

OUTROS CIRCOS

 

Passaram pelo Bairro de São João Clímaco nos anos 50 e início dos anos 60 outros Circos. Onde hoje é o CEPAO era tudo mato. A ultima casa da virada da Rua São Silvestre, era da Família Bruno. Bruno Pai. Depois já era o mato. Na década de 50, montaram muitos Circos nesse terreno. O destaque na época era uma dupla caipira que estava começando a carreira. A dupla era Tonico e Tinoco. 
A música - "hit" - da época era Boneca Cobiçada. 

Nos anos 60, tinha um terreno baldio próximo ao  Grupo Escolar Manuela Lacerda Vergueiro chamado de Grupão localizado na Rua Tamuatá, onde, também, era montado um Circo, e também, no início dos anos 70, montaram um circo na praça ao lado do Parque Infantil - parquinho- e a Paróquia de São João Clímaco.

 

O CIRCO RAPA RAPA E A DUPLA DE VIOLEIROS TIÃO CARREIRO E PARDINHO

 

Um pouco de história... De uma Famosa Dupla de Moda de Viola...  Que se encontraram no Circo Rapa Rapa...

 

TIÃO CARREIRO E PARDINHO

 

 

 

Tiao Carreiro & Pardinho 

Música: Falou E Disse

https://youtu.be/tSNJzzXI8ac

 

 

Em 1954, Tião Carreiro conheceu Pardinho no Circo Rapa Rapa, em Pirajuí (SP), quando Tião ainda tinha o pseudônimo de Zé Mineiro.

Lá, eles cantaram pela primeira vez. Em 1956, resolveram tentar a sorte em São Paulo, onde conheceram o prestigiado compositor sertanejo Teddy Vieira que, ouvindo a dupla, batizou José Dias Nunes de Tião Carreiro.

Em novembro de 1956, gravaram o primeiro disco juntos com destaque para as músicas "Cavaleiro do Bom Jesus" (de João Alves, Nhô Silva e Teddy Vieira) e "Boiadeiro Punho de Aço" (de Teddy Vieira e Pereira).

A dupla Tião Carreiro e Pardinho é tida como uma das principais da música sertaneja de raiz e inventores do pagode, considerados artistas de primeira linha no gênero.

Encenaram também duas peças teatrais, "O Mineiro e o Italiano", um melodrama baseado na música, e "Pai João", o drama de um velho carreiro, e gravaram o filme Sertão em Festa, ambos com grande sucesso. Tião Carreiro e Pardinho chegaram a gravar quase 30 LPs, todos remasterizados em CDs, que continuam em catálogo.

Tião Carreiro e Pardinho foi uma dupla sertaneja brasileira, cuja carreira se estendeu de 1954 a 1993.

 

Curiosidades 

 

MODÃO SERTANEJO

 

João Bosco & Vinícius